Inspiração e (In)formação
Webgrafia
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Almanaque
+O que é um Almanaque?
Descrição do que é um almanaque, a sua história e matérias que habitualmente o compõem.
http://www.clockworkportugal.com/2012/07/o-que-e-um-almanaque.html
O que é um almanaque?
Breve texto sobre a origem dos almanaques, com galeria de almanaques antigos.
http://www.aletria.com.br/pagina.asp?area=16&secao=15&site=1&tp=22&col=11&click=1042&id=427
Origem dos almanaques
Texto sobre a origem dos almanaques e sua história.
O que fazer na horta, mês a mês
Site com divulgação de alguns saberes populares relacionados com a agricultura, jardinagem, animais, etc.
http://www.agroflorestal.guarda.pt/curiosidades/Paginas/Janeiro.aspx
Um manual para o agricultor e pescador de ocasião
Site com divulgação de atividades relacionadas com a agricultura e pesca, mês a mês.
Mês a mês: o que deve plantar na horta
Descrição resumida do tipo de alimentos que se devem plantar, de acordo com o mês do ano.
Calendário de Culturas
Informação sobre hortaliças e ervas aromáticas que se devem plantar, mês a mês.
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Artigo/Reportagem
+A notícia
“Em termos genéricos, podemos definir noticia como sendo uma narrativa curta, de um acontecimento actual com interesse geral.”
http://linguaportuguesa7ano.blogspot.pt/2009/09/noticia.html
Glossário de termos relacionados com o jornalismo
“Notícia: A notícia decorre de um determinado facto ou acontecimento e traduz o seu relato objectivo e imparcial.”
Como apresentar a bibliografia
“Para referir um livro consultado, indica-se, por esta ordem (atenção aos sinais de pontuação!): O APELIDO DO AUTOR, em MAIÚSCULAS, seguido de vírgula,”
http://esqm-biblioteca.50webs.com/documentos/bibliografia.pdf
Como fazer uma nota biográfica
“Fazer uma nota biográfica é antes de mais um trabalho de pesquisa. Que deve ser acompanhado por uma boa dose de interesse e de admiração pela pessoa biografada.”
A importância de um título
“Costuma-se dizer que atribuir um título é a fase mais difícil na construção de uma notícia. O título é basicamente uma frase chave que vai captar a essência da notícia.”
Fontes de Informação
“Não existiriam jornais sem fontes de informação. São as fontes que dão aos jornalistas a informação em bruto que, depois de investigada, confrontada e trabalhada, permitirá construir as notícias.”
O grafismo
“O Design Gráfico é um processo técnico e criativo que utiliza imagens e textos para comunicar mensagens, ideias, conceitos e... notícias.”
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Fotorreportagem
+A profusão de trabalhos fotográficos na era digital
Breve história da fotografia.
http://www.fotografia-dg.com/a-profusao-de-trabalhos-fotograficos-na-era-digital/
43 dicas para fotografar melhor com a câmara digital
A PC WORLD selecionou as melhores reportagens e dicas sobre fotografia digital.
http://pcworld.uol.com.br/reportagens/2007/12/26/idgnoticia.2007-12-26.8379276740/
Sessão de Fotos e Fotorreportagem – Diferenças
“Para um fotógrafo que começa a dar os primeiros passos nesse grande mundo que é a fotografia, no início, há sempre muitos mal-entendidos, mitos urbanos, e o politicamente correcto, que têm de ser excomungados, para que a verdade da fotografia possa ver a luz.”
http://interessespessoais.com/dicasfotos/sessao-de-fotografia-foto-reportagem-diferencas/
Para entrar no mundo do outro – Conversa com um fotorrepórter
Entrevista a Lila Souza sobre algumas questões que envolvem a profissão do fotojornalista.
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Vídeo Reportagem
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Tema: Desenvolvimento sustentável
+Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável - ENDS 2015, modelo de Implementação, indicadores e Estratégia Europeia de Desenvolvimento Sustentável.
Em: WWF-Brasil
Definição do conceito de Desenvolvimento sustentável, o que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável e informação sobre os modelos de desenvolvimento dos países industrializados.
Em: Diário Económico
Artigo jornalístico intitulado “Portugal está entre os países líderes no desenvolvimento sustentável”, a Björn Stigson (líder do World Business Council for Sustainable Development) e que elogia Portugal pelo caminho escolhido, em entrevista ao Diário Económico.
Em: Textos de José J. Delgado Domingos
Texto intitulado “Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Perspectivas e Políticas para o Desenvolvimento Regional”.
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Tema: Alterações climáticas
+Em: 350.org
Site da campanha 350.org. Trata-se de uma campanha internacional que visa criar um movimento para unir o mundo em torno de soluções para a crise climática.
Site com diversos conteúdos para jovens: questionários, jogos e outros recursos.
Em: Climate Action
Site com informação sobre alterações climáticas, iniciativas da UE, dicas, recursos, etc.
Em: GlobalWarmingKids.net – a Project of climatechangeeducation.org
Websites, jogos, projetos de escolas, eventos, livros e revistas, entre outros recursos.
Em: RealClimate – climate science from climate scientists
RealClimate is a commentary site on climate science by working climate scientists for the interested public and journalists.
Em: C2ES – Center for Climate and Energy Solutions
C2ES – the Center for Climate and Energy Solutions – an independent, nonpartisan, nonprofit organization working to advance strong policy and action to address the twin challenges of energy and climate change.
Página da NASA, com variados mapas, imagens e informações.
Em: Quercus TV
Apresentação de vídeos sobre o tema das alterações climáticas.
Em: Agência Portuguesa do Ambiente
Informação sobre o Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC), o Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão (PNALE), o Fundo Português de Carbono, a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas, entre outros documentos.
Em: Quercus TV
Apresentação de vídeos sobre o tema das alterações climáticas.
Em: Eurocid - Portal de informação europeia em língua portuguesa
Informação sobre alterações climáticas ao nível da União Europeia.
Em: Europa - Sínteses da legislação da UE
Legislação europeia sobre alterações climáticas e informações gerais sobre a União Europeia.
Em: WWF Portugal
São desenvolvidos temas como as causas das alterações climáticas, a desertificação e os incêndios florestais e, também, o Programa de alterações climáticas da WWF Internacional.
Em: Projeto SIAM
Página do projeto "Climate Change in Portugal. Scenarios, Impacts and Adaptation Measures" (SIAM).
Em: INVERDE - Instituto de Pesquisas em Infraestrutura Verde e Ecologia Urbana
Notícias sobre o tema das alterações climáticas.
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Tema: Mobilidade sustentável
+Em: INVERDE - Instituto de Pesquisas em Infraestrutura Verde e Ecologia Urbana
Notícias sobre o tema da mobilidade sustentável.
Em: Ruaviva – Instituto da Mobilidade sustentável
Informação sobre conceitos e temas relacionados com a mobilidade sustentável, glossário e outros documentos.
Em: Agência Portuguesa do Ambiente
Informação sobre o Projeto Mobilidade Sustentável.
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Tema: Energias renováveis
+Em: Portal das Energias Renováveis
Informação sobre energias renováveis, legislação, glossário, novidades, notícias, projetos, etc.
Notícias sobre energias renováveis.
Em: Naturlink
Artigo sobre as Energias Renováveis em Portugal, onde é feito um ponto da situação no nosso país.
Em: APREN – Associação de Energias Renováveis
Notícias, base de dados (legislação e dados técnicos), publicações da Apren, entre outros.
Textos vários sobre energias renováveis em Portugal.
Em: Portal de Energias Alternativas
Textos vários sobre energias renováveis, poupança de energia, etc.
Em: Portal Energia
Artigos sobre energias renováveis, novas tecnologias, produção e eficiência, etc.
Em: Agência Municipal de Energia de Almada - AGENEAL
Textos vários sobre energias renováveis.
Em: EDP
Textos vários sobre fontes de energia renováveis, fontes e formas de energia, etc.
Em: Energias Renováveis em Portugal
Energias Renováveis em Portugal, todas as formas de energias renováveis, as formas, as aplicações, as fontes.
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Tema: Energias não renováveis
+Em: Portal de Energias Alternativas
Informação sobre energias não renováveis.
Em: Agência Municipal de Energia de Almada - AGENEAL
Textos vários sobre energias não renováveis.
Informação sobre energias não renováveis.
Em: EDP
Textos vários sobre fontes de energia não renováveis.
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Tema: Eficiência energética
+Informação sobre utilização racional de energia e eficiência energética em edifícios.
Em: Portal da Eficiência Energética
Informação sobre conceitos, notícias, legislação, soluções inovadoras, artigos científicos, etc.
Em: EDP
Informação sobre a eficiência energética em Portugal, no Mundo e na EDP.
Em: Casa Mais – simulador de eficiência energética em Edifícios – ADENE
Simulador de eficiência energética em Edifícios.
Em: Portal de Energias Alternativas
100 conselhos simples e úteis para poupar energia, entre várias categorias.
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Tema: Veículos elétricos
+Informação sobre veículos elétricos, história e eficiência.
Em: Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico – APVE
Informação variada, boletins informativos, notícias, documentação, etc.
Notícias sobre veículos elétricos.
Informação variada, notícias, legislação, pontos de recarga, incentivos, etc.
Notícias sobre veículos elétricos, pontos de recarga, incentivos à compra, etc.
Em: Volante
Notícias sobre veículos elétricos.
Em: Mobi.E – Mobilidade Eléctrica
Informação sobre mobilidade elétrica, veículos elétricos, notícias, incentivos, etc.
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Tema: Pegada ecológica
+Página da organização Global Footprint Network que se carateriza como “an international think tank working to advance sustainability through use of the Ecological Footprint, a resource accounting tool that measures how much nature we have, how much we use and who uses what.”
Em: GESAMB
Documento em pdf que permite calcular a pegada ecológica.
Em: Instituto Superior Técnico – Universidade Técnica de Lisboa
Ferramenta para cálculo da pegada ecológica, com informações gerais e práticas.
Informação sobre o conceito da pegada ecológica, dicas para reduzir a pegada ecológica e ainda uma calculadora online.
Em: Quercus
São tratados temas como: o que é a pegada ecológica, como se calcula, a quem se destina, como reduzir a pegada e como compensar a nossa pegada ecológica.
Em: EDP
A EDP disponibiliza um simulador online para descobrir a Pegada Ecológica.
Em: BestFootForward – The Sustainability Consultants
Informação (em inglês) sobre o conceito de pegada ecológica, com possibilidade de calcular a sua pegada, online.
Em: CiênciaHoje – Jornal de Ciência, Tecnologia e Empreendimento
Artigo jornalístico sobre a pegada ecológica de Portugal, onde são apresentados vários dados sobre o assunto.
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Tema: Pegada carbónica
+Em: The Carbon Neutral Company
Calculadora das emissões (transportes, casa, viagens de avião, etc.)
Calculadora online da pegada carbónica.
Em: SimarSul – Grupo Águas de Portugal
Documento em pdf que permite calcular a pegada carbónica.
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Tema: Protocolo de Quioto
+Em: CumprirQuioto.pt
Dados sobre a implementação das políticas e medidas sectoriais de mitigação, em estimativas de emissões de gases com efeito de estufa para o período 2008-2012, e informação sobre a atividade do Fundo Português de Carbono.
Em: Europa - Sínteses da legislação da UE
Legislação europeia relacionada com o Protocolo de Quioto.
Em: Observare – Observatório de Relações Exteriores – Universidade Autónoma de Lisboa
Texto sobre o Protocolo de Quioto, análise do antes de depois de 2012, mecanismos de flexibilização e informação complementar.
Em: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazónia – IPAM
Informação variada sobre o Protocolo de Quioto.
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Tema: Transversal
+Em: Visão Verde
Página da revista Visão Verde com variados artigos sobre ambiente (clima, energia, biodiversidade, entre outros).
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Saber Mais
O que são produtos fitofarmacêuticos? Onde se produzem resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos? O que é o Valorfito? Neste espaço podes encontrar as respostas!
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O que são produtos fitofarmacêuticos?
+Atualmente, os agricultores são obrigados a proteger as suas culturas contra vários tipos de problemas que podem levar à quebra da produção – pragas, doenças e infestantes - e, por isso, usam pesticidas (tais como: inseticidas, fungicidas, herbicidas, etc.).
Existe em Portugal legislação específica (Diretiva 91/414/CEE) que define produtos fitofarmacêuticos da seguinte forma:
Produtos fitofarmacêuticos – são as substâncias activas e as preparações contendo uma ou mais substâncias activas que sejam apresentadas sob a forma em que são fornecidas ao utilizador e se destinem a:
- a) proteger os vegetais ou os produtos vegetais de todos os organismos prejudiciais ou a impedir a sua acção, desde que essas substâncias ou preparações não estejam a seguir definidas de outro modo;
- b) exercer uma acção sobre os processos vitais dos vegetais, com excepção das substâncias nutritivas (exemplo: os reguladores de crescimento);
- c) assegurar a conservação dos produtos vegetais, desde que tais substâncias ou preparações não sejam objecto de disposições comunitárias especiais relativas a conservantes;
- d) destruir os vegetais indesejáveis;
- e) destruir partes de vegetais e reduzir ou impedir o crescimento indesejável dos vegetais.
De acordo com o tipo de inimigos que têm de combater existem variados produtos farmacêuticos, como, por exemplo:
- Fungicidas - combatem fungos
- Inseticidas - combatem insetos
- Acaricidas - combatem ácaros
- Herbicidas - combatem ervas infestantes
- Nematodicidas - combatem nemátodos
- Moluscicidas - combatem lesmas e caracóis
- Rodenticidas - combatem ratos
- Algicidas - combatem algas
- Bactericidas - combatem bactérias
- Adjuvantes - substâncias que se adicionam às caldas e lhes imprimem certas propriedades
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O que são resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos?
+Os produtos fitofarmacêuticos utilizados na agricultura estão acondicionados em embalagens que devem ser recicladas; são os designados resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos, considerados como resíduos perigosos e codificados na Lista Europeia de Resíduos (Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março) sob o código 15 01 10 (“embalagens contendo ou contaminadas por resíduos de substâncias perigosas”).
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Onde se produzem resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos?
+Resíduos gerados basicamente em processos agrícolas.
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O que é o Valorfito?
+O Valorfito surgiu perante a necessidade dos produtores agrícolas em encontrar um destino adequados para os resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos gerados. Valorfito é o sistema gerido pela Sigeru, Lda. - Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, tem como objetivo a recolha e valorização dos resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos.
Só as embalagens com o símbolo Valorfito são recolhidas pelo Sistema.
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O que é o símbolo Valorfito?
+É um símbolo que identifica quais as embalagens de produtos fitofarmacêuticos que são recolhidas pelo Sistema Valorfito.
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Que tipos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos são abrangidos pelo Valorfito?
+O Valorfito responsabiliza-se pela gestão das embalagens primárias de produtos fitofarmacêuticos com uma capacidade inferior a 250L ou 250Kg, ou seja, as embalagens que estão em contacto direto com os produtos fitofarmacêuticos, classificadas como resíduos perigosos.
Estão excluídas do sistema as embalagens secundárias e terciárias deste tipo de produtos, classificadas como resíduos não perigosos, utilizadas para agrupar as embalagens primárias.
Estão igualmente excluídas do âmbito do sistema integrado as restantes embalagens de produtos para a agricultura, como por exemplo, as embalagens de adubos e fertilizantes.
Fonte: www.valorfito.com
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Como funciona o Sistema Valorfito?
+Existem vários intervenientes, cada um com um papel bem definido:
Operadores económicos
Empresas responsáveis pela colocação do produto no mercado. Todas as empresas detentoras de uma autorização de venda, a qual é concedida pela DGAV – Direcção Geral de Alimentação e Veterinária, devem ter um CONTRATO VÁLIDO COM O VALORFITO e contribuir para o sistema.
Pontos de retoma
Estes são os ELEMENTOS CENTRAIS DO SISTEMA, uma vez que constituem os pontos de contacto com os utilizadores finais (agricultores) e concentram os resíduos de embalagens por estes produzidos. São constituídos pelos distribuidores e pelos pequenos pontos de venda de produtos fitofarmacêuticos (PFF). Para baixar os custos de transporte e flexibilizar o sistema é possível que um pequeno ponto de venda utilize um distribuidor ou um ponto de venda de maior dimensão para concentrar os seus resíduos.
Da mesma forma, é possível ao sistema Valorfito fazer o levantamento de embalagens diretamente nas explorações agrícolas desde que a dimensão o justifique e que o respetivo pedido seja feito por um Ponto de Retoma.
Operador de gestão de resíduos
Empresa contratada pelo Valorfito responsável pelos serviços de recolha, transporte e eliminação/valorização dos resíduos. A contratação é feita por concurso público e a referida empresa tem que estar devidamente LICENCIADA PARA O EFEITO.
APA - Agência Portuguesa do Ambiente
Organismo governamental responsável pela tutela da área de resíduos. A APA LICENCIA O VALORFITO e supervisiona a sua atividade, nomeadamente através do Relatório Anual de Atividades que o Valorfito tem que elaborar e apresentar.
DGAV - Direção Geral de Alimentação e Veterinária
Organismo responsável pela avaliação dos PFF e que concede as respetivas AUTORIZAÇÕES DE VENDA. No processo, a empresa que requer o registo de um produto, tem que fazer prova de que possui um contrato válido com o Valorfito. Anualmente, o Valorfito certifica a situação de cada empresa ou operador económico através da emissão de um CERTIFICADO DE ADESÃO AO VALORFITO, documento que posteriormente cada uma das empresas envia para a DGAV.
Fluxo financeiro
Os operadores económicos são as entidades que financiam o sistema. Declaram ao Valorfito a quantidade (kg) de material de embalagem colocado no mercado anualmente e efetuam o pagamento do designado ECOVALOR, que é determinado por uma taxa por quilo, independente do tipo de material.
Por sua vez, o operador de gestão de resíduos contratado, cobra ao Valorfito um preço por quilo de resíduos recolhidos, transportados e eliminados.
Fonte: www.valorfito.com
Figura. Representação esquemática do Sistema Valorfito. (Fonte: www.valorfito.com)
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Como é que um agricultor deve proceder de modo a dar o devido encaminhamento aos seus resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos?
+Durante a compra dos produtos fitofarmacêuticos: o agricultor deve solicitar, no ponto de venda, um saco da dimensão mais adequada às suas necessidades (existem disponíveis sacos de 50L, 115L ou 600L). O primeiro saco é pago, apenas como caução, e quando entregar o saco cheio pode solicitar um novo, gratuitamente.
Após utilização dos produtos fitofarmacêuticos: o agricultor deve proceder de acordo com o tipo de embalagem e a sua capacidade, tal como se pode observar:
TIPO DE EMBALAGEM CAPACIDADE PROCEDIMENTO EMBALAGENS NÃO RÍGIDAS Qualquer capacidade
(Ex: saco, saqueta, etc.)As embalagens devem ser devidamente esgotadas do seu conteúdo e inutilizadas sem lavagem prévia. Guardar as embalagens nos sacos de recolha, para entrega posterior num Centro de Receção Valorfito. EMBALAGENS RÍGIDAS Até 25 l/kg
(Ex: frasco, bilha, etc.)As embalagens devem ser devidamente esgotadas do seu conteúdo, sujeitas à tripla lavagem e inutilizadas. Guardar as embalagens nos sacos de recolha, para entrega posterior num Centro de Receção Valorfito. Entre 25 l/kg e 250 l/kg
(Ex: bilha, bidão, tambor, etc.)As embalagens devem ser devidamente esgotadas do seu conteúdo e inutilizadas sem lavagem prévia. Guardar as embalagens nos sacos de recolha, sempre que o seu tamanho o permita, para entrega posterior num Centro de Receção Valorfito. Superior a 250 l/kg As embalagens devem ser devidamente esgotadas do seu conteúdo. O utilizador deve contactar a empresa detentora da autorização de venda que lhe dará indicações sobre a gestão destes resíduos. A “Tripla lavagem” é um tipo de procedimento utilizado nas embalagens vazias rígidas até 25l/kg e que deve ser efetuado da seguinte forma:
- Vazar completamente o conteúdo da embalagem no tanque de pulverização;
- Encher a embalagem com água até um quarto da sua capacidade;
- Tapar e agitar vigorosamente durante alguns segundos;
- Deitar água no tanque de pulverização;
- Repetir mais duas vezes os passos 2 a 4;
Figura. Modo correto de efetuar a Tripla Lavagem. (Fonte: www.valorfito.com)
As águas resultantes da lavagem devem ser deitadas no pulverizador.
O agricultor deve, antes de colocar as embalagens nos sacos, comprimi-las. O saco deve ser entregue só depois de estar cheio e ser entregue com a “boca” atada, com o atilho nele incorporado.
De modo a confirmar a entrega dos resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos, na entrega do saco o agricultor pode pedir um comprovativo de entrega, que lhe será facultado pelo Ponto de Retoma.
Resumindo, o agricultor tem as seguintes responsabilidades de modo a dar o devido encaminhamento aos resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos:
- Adquirir os sacos destinados à recolha das embalagens no ponto de venda ou centro de receção;
- Seguir os procedimentos inscritos no rótulo relativos à limpeza das embalagens;
- Colocar os resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos nos sacos fornecidos para o efeito e armazená-los temporariamente em condições ambientalmente adequadas;
- Entregar nos centros de receção autorizados os sacos com os resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos;
- Solicitar um comprovativo da entrega dos seus resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos, o qual atestará o cumprimento das boas práticas ambientais.